Francisco falou da importância de refletir sobre os valores que estão sendo passados para os jovens, em especial o dom da paz
Jéssica Marçal
Da Redação
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Após sua chegada à Base Aérea de Seul, na noite de quarta-feira, 13 (22h30 em Brasília e 10h30 de hoje na Coreia), Papa Francisco iniciou suas atividades na Coreia do Sul com a cerimônia de boas-vindas e o encontro privado com a presidente do país, Park Geun-hye. Em seguida, encontrou-se com as autoridades e representantes do corpo diplomático, ocasião em que pronunciou seu primeiro discurso em solo coreano, colocação que encorajou esforços pela justiça e pela paz.
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Falando em inglês, Francisco agradeceu pelo acolhimento recebido e por todos os esforços para que a viagem fosse realizada. Mencionando a beatificação que ele presidirá dos 124 mártires coreanos, ele destacou a compreensão que a cultura coreana tem acerca da dignidade e sabedoria dos antigos.
“Nós, católicos, honramos os nossos antigos que sofreram o martírio pela fé, porque se prontificaram a dar a vida pela verdade em que acreditaram e de acordo com a qual procuraram viver. Ensinam-nos a viver plenamente para Deus e para o bem do próximo”.
Tão importante quanto estimar as tradições ancestrais é valorizar os jovens, explicou o Pontífice referindo-se à 6ª Jornada da Juventude Asiática. Ocasiões como essa, disse o Papa, oferecem a oportunidade de ouvir a juventude e pensar se cada um transmite adequadamente os valores às gerações futuras.
Tão importante quanto estimar as tradições ancestrais é valorizar os jovens, explicou o Pontífice referindo-se à 6ª Jornada da Juventude Asiática. Ocasiões como essa, disse o Papa, oferecem a oportunidade de ouvir a juventude e pensar se cada um transmite adequadamente os valores às gerações futuras.
Nesse sentido, o Papa destacou a necessidade de transmitir aos jovens o dom da paz, um apelo que tem significado especial para a Coreia, que sofreu muitos anos por falta de paz. Reconhecendo os esforços em favor da reconciliação e da estabilidade na Península Coreana, ele encorajou tais iniciativas. “A busca da paz por parte da Coreia é uma causa que nos está particularmente a peito, pois concorre para a estabilidade de toda a região e do mundo inteiro, cansado da guerra”.
O Pontífice destacou que a busca pela paz é um desafio para cada um, buscando uma cultura de reconciliação e solidariedade. Citando uma passagem bíblica, ele lembrou que a paz não é só ausência de guerra, mas obra da justiça. “E a justiça, como virtude que é, faz apelo à tenacidade da paciência; não nos pede para esquecermos as injustiças do passado, mas que as superemos por meio do perdão, da tolerância e da cooperação”.
Referindo-se aos problemas que a Coreia enfrenta, sejam eles políticos, econômicos ou sociais, Francisco disse ser importante promover o diálogo e a cooperação, dar atenção aos pobres, aos vulneráveis, aos que não têm voz.
“Nutro a esperança de que a democracia coreana há de se fortalecer cada vez mais e que esta nação demonstrará primar também na ‘globalização da solidariedade’ que é hoje particularmente necessária: a solidariedade que tem como objetivo o desenvolvimento integral de cada membro da família humana”.
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