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Nota de falecimento: Padre Luiz Renato Francisco Derouuet
Faleceu de morte natural, na terça-feira, dia 16 de junho de 2020, na França, aos 90 anos, o estimado Padre Luiz Renato Francisco Derouet. Padre Luiz Derouet, como era conhecido, viveu seu ministério sacerdotal e missionário na Arquidiocese de Fortaleza por mais de quatro décadas.
Nasceu no dia 22 de janeiro de 1930, na França, filho de Léon Derouet e Joséphine Legras. Foi ordenado sacerdote no dia 30 de junho de 1962, em Lyon, na França.
Estudos: Vocação de adultos, em Lyon, França. Filosofia em Paris e Teologia também em Lyon, França.
Chegou em Petrópolis, Rio de Janeiro, em 1968 e no ano seguinte veio para a cidade de Fortaleza onde iniciou o trabalho junto ao povo do bairro do Pirambu.
Em 1970, foi nomeado capelão da Capela Santa Luzia, no bairro Jardim das Oliveiras. Possuidor de grande carisma, respeitador e considerado na Arquidiocese de Fortaleza, por muitos anos, o principal animador da juventude, tendo sido assessor da Pastoral da Juventude (PJ) e da Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP).
Padre Luiz foi um grande incentivador das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). Por onde passou, criou e animou os grupos das CEBs. Ele morou durante 20 anos na sacristia da Capela de Santa Luzia, em um pequeno quarto, o qual ele considerava suficiente. O Padre chegou a trabalhar no Hospital Geral de Fortaleza, como torneiro mecânico. Ficou muito conhecido pelo “padre da bicicleta”, pois era assim que se locomovia dentro das comunidades a que assistia.
Durante mais de 20 anos assumiu algumas comunidades para as quais foi designado, tais como Santa Luzia, Menino Deus e São Sebastião que, naquela época, pertenciam inicialmente à Paróquia de Messejana e depois à Paróquia Nossa Senhora da Glória. Hoje, essas comunidades pertencem a Paróquia São João Eudes, no bairro Luciano Cavalcante. Durante este período até a criação das Regiões Episcopais, foi vigário forâneo da Forania Sul 2.
Em 1990 morar no Conjunto Jereissati/Timbó, no Maracanaú, onde ficou por oito anos.
Em 1998 foi morar no Parque São Miguel, em Messejana, onde permaneceu por mais de dez anos no serviço pastoral a uma das comunidades mais pobres de Fortaleza.
Em 2010, este grande missionário, por problemas sérios de saúde, aos 80 anos, voltou a seu país de origem. Em todo o seu ministério sacerdotal, padre Luiz Derouet deu suma importância ao trabalho com a juventude, testemunhou seu amor a Cristo, seguindo o seu exemplo em sua opção pelos mais pobres e marginalizados. Muito amável com todos, tinha sempre um sorriso no rosto. Foi um presbítero de grandiosa sabedoria, muita leitura e simplicidade. Que Deus já o tenha acolhido em sua morada.
Nasceu no dia 22 de janeiro de 1930, na França, filho de Léon Derouet e Joséphine Legras. Foi ordenado sacerdote no dia 30 de junho de 1962, em Lyon, na França.
Estudos: Vocação de adultos, em Lyon, França. Filosofia em Paris e Teologia também em Lyon, França.
Chegou em Petrópolis, Rio de Janeiro, em 1968 e no ano seguinte veio para a cidade de Fortaleza onde iniciou o trabalho junto ao povo do bairro do Pirambu.
Em 1970, foi nomeado capelão da Capela Santa Luzia, no bairro Jardim das Oliveiras. Possuidor de grande carisma, respeitador e considerado na Arquidiocese de Fortaleza, por muitos anos, o principal animador da juventude, tendo sido assessor da Pastoral da Juventude (PJ) e da Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP).
Padre Luiz foi um grande incentivador das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). Por onde passou, criou e animou os grupos das CEBs. Ele morou durante 20 anos na sacristia da Capela de Santa Luzia, em um pequeno quarto, o qual ele considerava suficiente. O Padre chegou a trabalhar no Hospital Geral de Fortaleza, como torneiro mecânico. Ficou muito conhecido pelo “padre da bicicleta”, pois era assim que se locomovia dentro das comunidades a que assistia.
Durante mais de 20 anos assumiu algumas comunidades para as quais foi designado, tais como Santa Luzia, Menino Deus e São Sebastião que, naquela época, pertenciam inicialmente à Paróquia de Messejana e depois à Paróquia Nossa Senhora da Glória. Hoje, essas comunidades pertencem a Paróquia São João Eudes, no bairro Luciano Cavalcante. Durante este período até a criação das Regiões Episcopais, foi vigário forâneo da Forania Sul 2.
Em 1990 morar no Conjunto Jereissati/Timbó, no Maracanaú, onde ficou por oito anos.
Em 1998 foi morar no Parque São Miguel, em Messejana, onde permaneceu por mais de dez anos no serviço pastoral a uma das comunidades mais pobres de Fortaleza.
Em 2010, este grande missionário, por problemas sérios de saúde, aos 80 anos, voltou a seu país de origem. Em todo o seu ministério sacerdotal, padre Luiz Derouet deu suma importância ao trabalho com a juventude, testemunhou seu amor a Cristo, seguindo o seu exemplo em sua opção pelos mais pobres e marginalizados. Muito amável com todos, tinha sempre um sorriso no rosto. Foi um presbítero de grandiosa sabedoria, muita leitura e simplicidade. Que Deus já o tenha acolhido em sua morada.
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ABERTURA DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE NA PARÓQUIA SÃO JOÃO EUDES
A Paróquia São João Eudes abriu, ontem, dia 29 de fevereiro, nas capelas Nossa Senhora da Libertação e Divina Misericórdia, e e está dando continuidade hoje, nas Capelas Menino Deus (Matriz), Santa Luzia e Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, a Campanha da Fraternidade do ano de 2020, proposta pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil que tem como tema: Fraternidade e Vida: Dom e Compromisso e como Lema: “ Viu, sentiu compaixão e cuidou dele”.
A Paróquia São João Eudes dentro das diretrizes de sua ação pastoral para o triênio 2020-2023 tem como lema ser uma paróquia encarnada em Cristo, renovada pelo seu amor e missionária para anunciar a Boa Nova. A Campanha da Fraternidade deste ano vem ao encontro da meta específica da Diakonia, isto é do serviço aos irmãos, ser uma comunidade eclesial comprometida e solidária com as necessidades e urgências das pessoas que habitam nos seus limites, agindo com os mesmos sentimentos do Cristo, Bom Samaritano, que ouve o grito daqueles que estão com fome, tem frio e permanecem em condições impróprias para os seres humanos.
Dentre os ricos textos bíblicos para iluminar nossa Quaresma o texto do Bom Samaritano vai ser a referência para a Paróquia São João Eudes em tudo o que ela vier a rezar, refletir e agir: “ Um doutor da Lei se levantou e, para experimentar Jesus, perguntou: Mestre que devo fazer para herdar a vida eterna? Jesus lhe disse: “ Que está escrito na Lei? Como lês?” Ele respondeu”: “ Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, com toda a tua alma, com toda a tua força e com todo o teu entendimento,: e a teu próximo como a ti mesmo!” Jesus lhe disse: Respondeste corretamente. Faze isto e viverás”. Ele, porém, querendo justificar-se, disse a Jesus: “E quem é o meu próximo? Jesus retomou: “ Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos de assaltantes, que lhe arrancaram tudo, espancaram-no e foram embora, deixando-o meio morto. Por acaso descia por aquele caminho um sacerdote, mas ao ver o homem passou longe. Assim também um levita: chegou ao lugar, viu o homem, e seguiu adiante pelo outro lado. Um samaritano, porém que estava viajando, chegou perto dele e ao vê-lo, moveu-se de compaixão. Aproximou-se dele, e tratou-lhe as feridas derramando nelas azeite e vinho. Depois, colocou-o sobre seu próprio animal e o levou a uma hospedaria, onde cuidou dele. No dia seguinte, pegou dois denários e deu-os ao dono da hospedaria, recomendando: Cuida dele, e o que gastares a mais, eu o pagarei quando voltar. No teu parecer, qual dos três fez-se o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes? Ele respondeu: “Aquele que usou de misericórdia para com ele”. Então Jesus lhe disse: “Vai e faze o mesmo”. (Lc 10, 25-37).
E nos tempos de hoje, quem é o próximo do homem que foi assaltado? A postura do samaritano contém o centro do ensinamento de Jesus: o próximo não é apenas alguém com quem possuímos vínculos, mas todo aquele de quem nos aproximamos. É todo aquele que sofre diante de nós. Não é a lei, o medo, a violência, o egoísmo que estabelecem prioridades, mas a compaixão e a proximidade que impulsionam a fazer pelo outro aquilo que é possível, rompendo dessa forma, com a indiferença e a insensibilidade tão presentes nos dias de hoje.
Cristo nos faz entender que não somos nós, com base em nossos critérios, que definimos quem é o próximo e quem não é, mas é a pessoa em situação de necessidade a quem devemos reconhecer como próximo, isto é, usar de misericórdia para com ela.
Ser capazes de sentir compaixão: essa é a chave. Essa é a nossa chave. Se, diante de uma pessoa necessitada, você não sente compaixão, o seu coração não se comove, se endureceu significa que você se deixou levar pela insensibilidade, pelo egoísmo e esqueceu que a capacidade de compaixão se tornou a medida do cristão, ou melhor do ensinamento de Jesus.
No Brasil, o exemplo de compaixão e de misericórdia de uma samaritana comprometida com a vida foi a baiana Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, nascida em 26 de maio de 1914 e falecida em 1992, aos 78 anos, conhecida por todos como Irmã Dulce e canonizada como Santa Dulce dos Pobres, inspiradora desta Campanha da Fraternidade. Com uma vida dedicada ao cuidado dos pobres, dos doentes e abandonados, das famílias de operários, dos desempregados e marginalizados.
Ela é modelo de santidade com o carisma missionário e cuidadoso em nossas vidas de uma vida doada e comprometida com os mais necessitados. Que ela nos ensine a compaixão e o cuidado com o nosso próximo mais necessitado. E que cada um de nós, paroquianos de São João Eudes, possamos viver este carisma de cuidado aos pobres e marginalizados inspirados em irmã Dulce, mas também em São João Eudes, nosso padroeiro que, durante os anos de 1632 a 1676, na França, promoveu numerosos missões, evangelizando e cuidando dos pobres e excluídos do seu tempo. Finalizou o comentarista Diomar na celebração das 18hs30min. de ontem, na Capela Nossa Senhora da Libertação, presidida pelo padre Santino Sacramento. ( Fotos das Capelas Nossa Senhora da Libertação, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Menino Deus - Matriz)
PROGRAMAÇÃO
Afora a abertura da Campanha da Fraternidade 2020,a Paróquia cumpriu uma programação na Quarta-Feira de Cinzas, começando às 9 horas da manhã e encerrando às 12 horas, com louvor, oração eudista coordenada pelos seminaristas, e os padres confessando. Em seguida, houve uma pregação do padre Santino com o tema: Jonas o profeta rebelde, Adoração ao Santíssimo Sacramento, conduzida pelo padre Juan Carlos, finalizando com uma celebração penitencial conduzida pelo padre Santino.
Na sexta-feira, dia 28 de fevereiro, foi realizada a Via Sacra, na Igreja Matriz, às 18 horas, e voltará a acontecer todas sextas-feiras, até o dia 3 de abril.
Fonte:https://blogdasagradafamilia.blogspot.com/2020/03/abertura-da-campanha-da-fraternidade-na.html