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quinta-feira, 5 de março de 2020

ABERTURA DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE NA PARÓQUIA SÃO JOÃO EUDES



                
A Paróquia São João Eudes abriu, ontem, dia 29 de fevereiro, nas capelas Nossa Senhora da Libertação e Divina Misericórdia, e e está dando continuidade hoje,   nas Capelas Menino Deus (Matriz), Santa Luzia e Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, a Campanha da Fraternidade do ano de  2020, proposta pela Conferência Nacional  dos Bispos do Brasil que tem como tema: Fraternidade e Vida: Dom e Compromisso e como Lema: “ Viu, sentiu compaixão e cuidou dele”.
A Paróquia São João Eudes dentro das diretrizes de sua ação pastoral para o triênio 2020-2023 tem como lema ser uma paróquia encarnada  em Cristo,  renovada pelo seu amor e  missionária para anunciar a Boa Nova.  A Campanha da Fraternidade deste ano vem ao encontro da meta específica da Diakonia, isto é do serviço aos irmãos,  ser uma comunidade eclesial comprometida e solidária com as necessidades e urgências das pessoas que habitam nos seus limites,  agindo com os mesmos sentimentos do  Cristo, Bom Samaritano, que ouve  o grito daqueles que estão com fome, tem frio e permanecem em condições impróprias para os seres humanos. 

Dentre os ricos textos bíblicos para iluminar nossa Quaresma o texto do Bom Samaritano vai ser a referência para a Paróquia São João Eudes em tudo o que ela vier a rezar, refletir e agir: “ Um doutor da Lei se levantou e, para  experimentar Jesus, perguntou: Mestre que devo fazer para herdar a vida eterna? Jesus lhe disse: “ Que está escrito na Lei? Como lês?”  Ele respondeu”: “ Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, com toda a tua alma, com toda a tua força e com todo o teu entendimento,: e a teu próximo como a ti mesmo!” Jesus lhe disse: Respondeste corretamente. Faze isto e viverás”. Ele, porém, querendo justificar-se, disse a Jesus: “E quem é o meu próximo? Jesus retomou: “ Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos de assaltantes, que lhe arrancaram tudo, espancaram-no e foram embora, deixando-o meio morto. Por acaso descia por aquele caminho um sacerdote, mas ao ver o homem passou longe. Assim também um levita: chegou ao lugar, viu o homem,  e seguiu  adiante pelo outro lado. Um samaritano, porém que estava viajando, chegou perto dele e ao vê-lo, moveu-se de compaixão. Aproximou-se dele,  e tratou-lhe as feridas derramando nelas azeite e vinho. Depois, colocou-o sobre seu  próprio animal e o levou a uma hospedaria, onde cuidou dele. No dia seguinte, pegou dois denários e deu-os ao dono da hospedaria, recomendando: Cuida dele, e o que gastares a mais, eu o pagarei quando voltar. No teu parecer, qual dos três fez-se o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes? Ele respondeu: “Aquele que usou de misericórdia para com ele”. Então Jesus lhe disse: “Vai e faze o mesmo”. (Lc 10, 25-37).

E nos tempos de hoje, quem é o próximo do homem que foi assaltado? A postura do samaritano contém o centro do ensinamento de Jesus: o próximo não é apenas  alguém com quem possuímos vínculos, mas todo aquele de quem nos aproximamos. É todo aquele que sofre diante de nós.  Não é a lei, o medo, a violência, o egoísmo que estabelecem prioridades, mas a compaixão e a proximidade que impulsionam a fazer pelo outro aquilo que é possível, rompendo dessa forma, com a indiferença e  a insensibilidade tão presentes nos dias de hoje.

Cristo nos faz entender que não somos nós, com base em nossos critérios, que definimos quem é o próximo e quem não é, mas é a pessoa em situação de necessidade a quem devemos reconhecer como próximo, isto é, usar de misericórdia para com ela.

Ser capazes de sentir compaixão: essa é a chave. Essa é a nossa chave. Se,  diante de uma pessoa necessitada, você não sente compaixão, o seu coração não se comove, se endureceu significa que  você se deixou levar  pela insensibilidade, pelo egoísmo e esqueceu que a capacidade de compaixão se tornou a medida do cristão, ou melhor do ensinamento de Jesus.

No Brasil, o exemplo de compaixão e de misericórdia de uma samaritana comprometida com a vida foi a baiana Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, nascida em  26 de maio de 1914 e falecida em 1992, aos 78 anos, conhecida  por todos como Irmã Dulce e canonizada como Santa Dulce dos Pobres, inspiradora desta Campanha da Fraternidade. Com uma vida  dedicada ao cuidado dos pobres, dos doentes  e abandonados,  das famílias de operários, dos desempregados e marginalizados.
Ela é modelo de santidade com o carisma missionário e cuidadoso em nossas vidas de uma vida doada  e comprometida com os mais necessitados. Que ela nos ensine a compaixão e o cuidado com o nosso próximo mais necessitado. E que cada um de nós, paroquianos de São João Eudes, possamos viver este carisma de cuidado aos pobres e marginalizados inspirados em irmã Dulce, mas também em  São João Eudes,  nosso padroeiro  que, durante os anos de 1632 a 1676, na França, promoveu numerosos missões,  evangelizando e cuidando dos pobres e excluídos do seu tempo. Finalizou o comentarista Diomar na celebração das 18hs30min. de ontem, na Capela  Nossa Senhora da Libertação, presidida pelo padre Santino Sacramento. ( Fotos das Capelas  Nossa Senhora da Libertação,  Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Menino Deus - Matriz)


PROGRAMAÇÃO


Afora a abertura da Campanha da  Fraternidade 2020,a Paróquia cumpriu uma programação na Quarta-Feira de Cinzas, começando às 9 horas da manhã e encerrando às 12 horas, com louvor, oração  eudista coordenada pelos seminaristas, e os padres confessando. Em seguida, houve  uma pregação do padre Santino com o tema: Jonas o profeta rebelde,  Adoração ao Santíssimo Sacramento, conduzida pelo padre Juan Carlos, finalizando com uma celebração penitencial conduzida pelo padre Santino.
Na sexta-feira, dia 28 de fevereiro, foi realizada a Via Sacra, na Igreja Matriz, às 18 horas, e voltará a acontecer   todas sextas-feiras, até o dia 3 de abril.



Fonte:https://blogdasagradafamilia.blogspot.com/2020/03/abertura-da-campanha-da-fraternidade-na.html