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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
DOM JOSÉ ANTONIO LANÇOU A CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2015
O arcebispo de Fortaleza, dom José Antonio A. Tosi Marques lançou, oficialmente, nesta tarde, no Centro de Pastoral Maria, Mãe da Igreja, a Campanha da Fraternidade 2015, que tem como tema: “Fraternidade: Igreja e Sociedade” e lema “Eu vim para servir” (cf. Mc 10,45) e que busca recordar a vocação e missão de todo o cristão e das comunidades de fé, a partir do diálogo e colaboração entre Igreja e Sociedade, propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II.
Foram convidados e se fizerem presentes o secretário Hélio Leitão, da Justiça; os deputados estaduais Walter Cavalcante e Carlos Matos; padres Brendan Coleman Mc Donald, assessor do Regional Nordeste I da CNBB e Luís Sartorel, do Centro de Estudos Bíblicos; o sociólogo e professor da UFC, Eduardo Girão Santiago e Ana Maria Freitas, da Cáritas Arquidiocesana e das Pastorais Sociais e Fundo Arquidiocesano de Solidariedade.
O auditório do Centro de Pastoral estava com suas dependências completamente tomadas por membros de pastorais e de paróquias e repórteres de várias emissoras de rádio e televisão, bem como de jornais, que no final das exposições feitas pelos palestristas fizeram inúmeras perguntas a dom José Antonio, que presidiu a mesa dos trabalhos.
OBJETIVO
A Campanha da Fraternidade de 2015 tem como objetivo geral “ Aprofundar, à luz do Evangelho, o diálogo e a colaboração entre a Igreja e a sociedade, propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II, como serviço ao povo brasileiro, para a edificação do Reino de Deus.
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Papa sugere pedir o “dom das lágrimas” no início da Quaresma
“O choro está presente em nossas orações?”, questionou o Papa Francisco, que sugeriu aos fiéis que peçam a Deus o dom de chorar
André Cunha
Da redação
Da redação
A Igreja Católica inicia nesta Quarta-feira de Cinzas, 18 de fevereiro, o tempo litúrgico da Quaresma – período de 40 dias em preparação para a Páscoa, a maior de todas as celebrações católicas.
Em Roma, o Papa Francisco abriu esse tempo com a Missa das Cinzas, iniciada com uma procissão penitencial que partiu da Basílica de Santo Anselmo até a Basílica de Santa Sabina, lugar onde ocorreu a Eucaristia.
Dom das lágrimas
“No início desta Quaresma, nos fará bem pedir o dom das lágrimas, e assim tornar nosso caminho de conversão sempre mais autêntico e sem hipocrisia”. Francisco fez esta reflexão fundamentado na mensagem da Liturgia desta Quarta-feira de Cinzas, onde o profeta Joel, concentrado na oração dos sacerdotes, observa que esta deve ser acompanhada pelas lágrimas.
Neste sentido, o Papa recomendou que se questione: “Eu choro? O Papa chora? Os cardeais choram? Os consagrados choram? Os sacerdotes choram? O choro está presente em nossas orações?”. “Essa é mensagem do Evangelho de hoje”, afirmou.
Segundo o Papa, os hipócritas – criticados por Jesus no Evangelho de hoje – não sabem chorar, esqueceram como se chora e não pedem o dom das lágrimas. Opondo-se a eles, Francisco disse como se deve viver as boas obras do jejum, esmola e oração.
“Jesus nos convida a realizar estas obras sem ostentação alguma e a confiar unicamente na recompensa do Pai ‘que vê no segredo’ (Mt 6,4.6.18)”, explicou.
Misericórdia incansável
Francisco destacou ainda que o Senhor nunca se cansa de ter misericórdia. “Convida-nos a voltar a Ele com um coração novo, purificado do mal, purificado pelas lágrimas, para tomar parte da sua alegria”.
“Com essa consciência, começamos confiantes e alegres o itinerário quaresmal. Maria Imaculada apoie o nosso combate espiritual contra o pecado, acompanhe-nos neste momento favorável, para que possamos alcançar e cantar juntos a exultação da vitória na Páscoa da Ressurreição”, disse o Papa Francisco.
Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma 2015
Boletim da Santa Sé
“Fortalecei os vossos corações” (Tg 5, 8)
Amados irmãos e irmãs,
Tempo de renovação para a Igreja, para as comunidades e para cada um dos fiéis, a Quaresma é sobretudo um «tempo favorável» de graça (cf. 2 Cor 6, 2). Deus nada nos pede, que antes não no-lo tenha dado: «Nós amamos, porque Ele nos amou primeiro» (1 Jo 4, 19). Ele não nos olha com indiferença; pelo contrário, tem a peito cada um de nós, conhece-nos pelo nome, cuida de nós e vai à nossa procura, quando O deixamos. Interessa-Se por cada um de nós; o seu amor impede-Lhe de ficar indiferente perante aquilo que nos acontece. Coisa diversa se passa connosco! Quando estamos bem e comodamente instalados, esquecemo-nos certamente dos outros (isto, Deus Pai nunca o faz!), não nos interessam os seus problemas, nem as tribulações e injustiças que sofrem; e, assim, o nosso coração cai na indiferença: encontrando-me relativamente bem e confortável, esqueço-me dos que não estão bem! Hoje, esta atitude egoísta de indiferença atingiu uma dimensão mundial tal que podemos falar de uma globalização da indiferença. Trata-se de um mal-estar que temos obrigação, como cristãos, de enfrentar.
Quando o povo de Deus se converte ao seu amor, encontra resposta para as questões que a história continuamente nos coloca. E um dos desafios mais urgentes, sobre o qual me quero deter nesta Mensagem, é o da globalização da indiferença.
Dado que a indiferença para com o próximo e para com Deus é uma tentação real também para nós, cristãos, temos necessidade de ouvir, em cada Quaresma, o brado dos profetas que levantam a voz para nos despertar.
A Deus não Lhe é indiferente o mundo, mas ama-o até ao ponto de entregar o seu Filho pela salvação de todo o homem. Na encarnação, na vida terrena, na morte e ressurreição do Filho de Deus, abre-se definitivamente a porta entre Deus e o homem, entre o Céu e a terra. E a Igreja é como a mão que mantém aberta esta porta, por meio da proclamação da Palavra, da celebração dos Sacramentos, do testemunho da fé que se torna eficaz pelo amor (cf. Gl 5, 6). O mundo, porém, tende a fechar-se em si mesmo e a fechar a referida porta através da qual Deus entra no mundo e o mundo n’Ele. Sendo assim, a mão, que é a Igreja, não deve jamais surpreender-se, se se vir rejeitada, esmagada e ferida.
Por isso, o povo de Deus tem necessidade de renovação, para não cair na indiferença nem se fechar em si mesmo. Tendo em vista esta renovação, gostaria de vos propor três textos para a vossa meditação.
1. «Se um membro sofre, com ele sofrem todos os membros» (1 Cor 12, 26): A Igreja.
Com o seu ensinamento e sobretudo com o seu testemunho, a Igreja oferece-nos o amor de Deus, que rompe esta reclusão mortal em nós mesmos que é a indiferença. Mas, só se pode testemunhar algo que antes experimentámos. O cristão é aquele que permite a Deus revesti-lo da sua bondade e misericórdia, revesti-lo de Cristo para se tornar, como Ele, servo de Deus e dos homens. Bem no-lo recorda a liturgia de Quinta-feira Santa com o rito do lava-pés. Pedro não queria que Jesus lhe lavasse os pés, mas depois compreendeu que Jesus não pretendia apenas exemplificar como devemos lavar os pés uns aos outros; este serviço, só o pode fazer quem, primeiro, se deixou lavar os pés por Cristo. Só essa pessoa «tem a haver com Ele» (cf. Jo 13, 8), podendo assim servir o homem.
A Quaresma é um tempo propício para nos deixarmos servir por Cristo e, deste modo, tornarmo-nos como Ele. Verifica-se isto quando ouvimos a Palavra de Deus e recebemos os sacramentos, nomeadamente a Eucaristia. Nesta, tornamo-nos naquilo que recebemos: o corpo de Cristo. Neste corpo, não encontra lugar a tal indiferença que, com tanta frequência, parece apoderar-se dos nossos corações; porque, quem é de Cristo, pertence a um único corpo e, n’Ele, um não olha com indiferença o outro. «Assim, se um membro sofre, com ele sofrem todos os membros; se um membro é honrado, todos os membros participam da sua alegria» (1 Cor 12, 26).
A Igreja é communio sanctorum, não só porque, nela, tomam parte os Santos mas também porque é comunhão de coisas santas: o amor de Deus, que nos foi revelado em Cristo, e todos os seus dons; e, entre estes, há que incluir também a resposta de quantos se deixam alcançar por tal amor. Nesta comunhão dos Santos e nesta participação nas coisas santas, aquilo que cada um possui, não o reserva só para si, mas tudo é para todos. E, dado que estamos interligados em Deus, podemos fazer algo mesmo pelos que estão longe, por aqueles que não poderíamos jamais, com as nossas simples forças, alcançar: rezamos com eles e por eles a Deus, para que todos nos abramos à sua obra de salvação.
2. «Onde está o teu irmão?» (Gn 4, 9): As paróquias e as comunidades
Tudo o que se disse a propósito da Igreja universal é necessário agora traduzi-lo na vida das paróquias e comunidades. Nestas realidades eclesiais, consegue-se porventura experimentar que fazemos parte de um único corpo? Um corpo que, simultaneamente, recebe e partilha aquilo que Deus nos quer dar? Um corpo que conhece e cuida dos seus membros mais frágeis, pobres e pequeninos? Ou refugiamo-nos num amor universal pronto a comprometer-se lá longe no mundo, mas que esquece o Lázaro sentado à sua porta fechada (cf. Lc 16, 19-31)?
Para receber e fazer frutificar plenamente aquilo que Deus nos dá, deve-se ultrapassar as fronteiras da Igreja visível em duas direcções.
Em primeiro lugar, unindo-nos à Igreja do Céu na oração. Quando a Igreja terrena reza, instaura-se reciprocamente uma comunhão de serviços e bens que chega até à presença de Deus. Juntamente com os Santos, que encontraram a sua plenitude em Deus, fazemos parte daquela comunhão onde a indiferença é vencida pelo amor. A Igreja do Céu não é triunfante, porque deixou para trás as tribulações do mundo e usufrui sozinha do gozo eterno; antes pelo contrário, pois aos Santos é concedido já contemplar e rejubilar com o facto de terem vencido definitivamente a indiferença, a dureza de coração e o ódio, graças à morte e ressurreição de Jesus. E, enquanto esta vitória do amor não impregnar todo o mundo, os Santos caminham connosco, que ainda somos peregrinos. Convicta de que a alegria no Céu pela vitória do amor crucificado não é plena enquanto houver, na terra, um só homem que sofra e gema, escrevia Santa Teresa de Lisieux, doutora da Igreja: «Muito espero não ficar inactiva no Céu; o meu desejo é continuar a trabalhar pela Igreja e pelas almas» (Carta 254, de 14 de Julho de 1897).
Também nós participamos dos méritos e da alegria dos Santos e eles tomam parte na nossa luta e no nosso desejo de paz e reconciliação. Para nós, a sua alegria pela vitória de Cristo ressuscitado é origem de força para superar tantas formas de indiferença e dureza de coração.
Em segundo lugar, cada comunidade cristã é chamada a atravessar o limiar que a põe em relação com a sociedade circundante, com os pobres e com os incrédulos. A Igreja é, por sua natureza, missionária, não fechada em si mesma, mas enviada a todos os homens.
Esta missão é o paciente testemunho d’Aquele que quer conduzir ao Pai toda a realidade e todo o homem. A missão é aquilo que o amor não pode calar. A Igreja segue Jesus Cristo pela estrada que a conduz a cada homem, até aos confins da terra (cf. Act 1, 8). Assim podemos ver, no nosso próximo, o irmão e a irmã pelos quais Cristo morreu e ressuscitou. Tudo aquilo que recebemos, recebemo-lo também para eles. E, vice-versa, tudo o que estes irmãos possuem é um dom para a Igreja e para a humanidade inteira.
Amados irmãos e irmãs, como desejo que os lugares onde a Igreja se manifesta, particularmente as nossas paróquias e as nossas comunidades, se tornem ilhas de misericórdia no meio do mar da indiferença!
3. «Fortalecei os vossos corações» (Tg 5, 8): Cada um dos fiéis
Também como indivíduos temos a tentação da indiferença. Estamos saturados de notícias e imagens impressionantes que nos relatam o sofrimento humano, sentindo ao mesmo tempo toda a nossa incapacidade de intervir. Que fazer para não nos deixarmos absorver por esta espiral de terror e impotência?
Em primeiro lugar, podemos rezar na comunhão da Igreja terrena e celeste. Não subestimemos a força da oração de muitos! A iniciativa 24 horas para o Senhor, que espero se celebre em toda a Igreja – mesmo a nível diocesano – nos dias 13 e 14 de Março, pretende dar expressão a esta necessidade da oração.
Em segundo lugar, podemos levar ajuda, com gestos de caridade, tanto a quem vive próximo de nós como a quem está longe, graças aos inúmeros organismos caritativos da Igreja. A Quaresma é um tempo propício para mostrar este interesse pelo outro, através de um sinal – mesmo pequeno, mas concreto – da nossa participação na humanidade que temos em comum.
E, em terceiro lugar, o sofrimento do próximo constitui um apelo à conversão, porque a necessidade do irmão recorda-me a fragilidade da minha vida, a minha dependência de Deus e dos irmãos. Se humildemente pedirmos a graça de Deus e aceitarmos os limites das nossas possibilidades, então confiaremos nas possibilidades infinitas que tem de reserva o amor de Deus. E poderemos resistir à tentação diabólica que nos leva a crer que podemos salvar-nos e salvar o mundo sozinhos.
Para superar a indiferença e as nossas pretensões de omnipotência, gostaria de pedir a todos para viverem este tempo de Quaresma como um percurso de formação do coração, a que nos convidava Bento XVI (Carta enc. Deus caritas est, 31). Ter um coração misericordioso não significa ter um coração débil. Quem quer ser misericordioso precisa de um coração forte, firme, fechado ao tentador mas aberto a Deus; um coração que se deixe impregnar pelo Espírito e levar pelos caminhos do amor que conduzem aos irmãos e irmãs; no fundo, um coração pobre, isto é, que conhece as suas limitações e se gasta pelo outro.
Por isso, amados irmãos e irmãs, nesta Quaresma desejo rezar convosco a Cristo: «Fac cor nostrum secundum cor tuum – Fazei o nosso coração semelhante ao vosso» (Súplica das Ladainhas ao Sagrado Coração de Jesus). Teremos assim um coração forte e misericordioso, vigilante e generoso, que não se deixa fechar em si mesmo nem cai na vertigem da globalização da indiferença.
Com estes votos, asseguro a minha oração por cada crente e cada comunidade eclesial para que percorram, frutuosamente, o itinerário quaresmal, enquanto, por minha vez, vos peço que rezeis por mim. Que o Senhor vos abençoe e Nossa Senhora vos guarde!
Vaticano, Festa de São Francisco de Assis,
4 de Outubro de 2014.
FRANCISCUS PP.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
PARÓQUIA SÃO JOÃO EUDES REALIZA PLANEJAMENTO PARA 2015
Com uma reunião, que teve a duração de quase duas horas, coordenada pelo pároco Luís Gabriel Mendoza, a Paróquia São João Eudes realizou, ontem Segunda-feira, dia 02 de fevereiro e prossegue hoje, Terça-feira,dia 3, sua Assembleia para o planejamento de suas atividades para 2015, que começou com uma celebração eucarística.
Depois, o padre Luís Gabriel fez uma explanação sobre os pontos que seriam discutidos dentro das 5 Urgências propostas pela nossa Arquidiocese, lembrando que a paróquia Eudista está engajada nas comemorações do Ano Jubilar da Arquidiocese de Fortaleza.
Foram apresentados os membros das equipes que irão elaborar o planejamento paroquial para este ano e nesta noite as equipes iram discutir os seus temas e em seguida, fazer a sua apresentação.
Vale ressaltar que, além de divulgar os nomes dos membros de todas as equipes, foram convocados cinco seminaristas que auxiliarão os participantes das diversas pastorais, que fazem parte das % Urgências que irão ser trabalhadas durante todo o ano.
FACE DE CRISTO COMEMORA ANIVERSÁRIO DO MONSENHOR IDELFONSO
A Comunidade Católica Face de Cristo comemorou, na manhã, de ontem, no salão de festa, que fica ao lado da Capela Sagrada Família, o aniversário do monsenhor Idelfonso, um dos celebrantes daquela comunidade, localizada na Rua Edmilson Barros de Oliveira, 191, no bairro Cocó.
A comemoração começou com uma celebração eucarística presidida pelo aniversariante e, em seguida, foi servido um café-comunitário,que contou com a presença dos participantes da missa das 7 horas. Todos cantaram o tradicional “Parabéns pra você” e depois se serviram de café, sucos, refrigerantes, leite e bolos.